ÁGUA NO UMBIGO, SINAL DE PERIGO!

ÁGUA NO UMBIGO, SINAL DE PERIGO!
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Embora adultos também possam se afogar na piscina, especialmente quando for muito funda ou sofram algum trauma ou mal súbito que os deixem incapazes temporariamente de reagir, é nos rios, nas lagoas e represas que a maior parte desses afogamentos acontece. Dados da Sobrasa indicam que 50% dos adultos que se afogam dizem que sa­bem nadar e são muitos os motivos que levam a essa estatística. Segundo o Capitão André Elias, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, entre as razões estão abuso de substâncias lícitas e ilícitas (álcool, drogas, medicamentos, opioides) antes de entrar para nadar – que levam à perda de controle e à consequente dificuldade de sair de situações difí­ceis –; excesso de confiança que gera imprudência e falta de respeito aos avisos e às placas de sinali­zação de risco.
“Há um ditado que diz: água no umbigo, sinal de perigo! Isso significa que, para quem não sabe nadar, a água na altura do umbigo é o limite abso­luto. Apesar disso, é importante lembrar que mes­mo um exímio nadador pode sofrer um mal súbito e perder o controle dentro da água e, se estiver em local isolado, o risco de um afogamento é muito grande. Por isso, é fundamental não se arriscar e procurar nadar em locais onde tenham guarda-vi­das ou divisões aquáticas do Corpo de Bombeiros”, ensina o Capitão André Elias. No mar e nos rios é preciso respeitar as sinalizações que indicam cor­rentes ou canais, porque a correnteza pode arrastar um adulto sem grande esforço. Nadar ou brincar no mar, em rios, lagoas e represas depois de co­mer também não é recomendado, devido ao risco de ocorrer uma congestão. O Corpo de Bombeiros orienta que, para maior segurança, as atividades aquáticas devem ser sempre realizadas com pelo menos duas pessoas. Em caso de afogamento, o socorro deve ser acionado imediatamente, pois é muito perigoso tentar salvar uma vítima de afoga­mento sem o treinamento adequado.
DICAS DO CORPO DE BOMBEIROS DE SÃO PAULO
  • Procure sempre um local onde exista a presença de guarda-vidas ou da equipe do Corpo de Bombeiros;
  • Fique atento e respeite as placas de advertência;
  • Procure lugares seguros e sinalizados para as práticas de mergulho;
  • Não entre em águas com aviso de perigo;
  • Não faça refeições pesadas antes de entrar na água;
  • Respeite seus limites e evite arriscar sua vida. As estatísticas apontam muitos casos de afogamento entre pessoas que dizem saber nadar;
  • Cuidado redobrado ao mergulhar em águas desconhecidas;
  • Procure conhecer a profundidade do local, principalmente em lugares que possuem pedras, como rios e cachoeiras;
  • Evite nadar próximo a barcos ou outras embarcações.
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